Entre os dias 4 e 11 de janeiro de 2015, eu e um grupo de amigos um tour pelos mosteiros católicos de SC e PR. Segue o relato dessa fantástica experiência!
Como surgiu: a srta. Kamila Onofri, que já tinha ido
visitar os Mosteiros Trapistas feminino e masculino, bem como o Mosteiro do
Encontro, relatou ao seminarista Lucas o desejo de retornar e convidar mais
alguém para ir junto. Como das outras vezes ela foi de ônibus e a viagem é
deveras cansativa, gostaria que um motorista que conhecesse o caminho e se
interessasse pelo assunto fosse junto. Foi aí que eu entrei na história,
indicado pelo Lucas a conversar com a Kamila.
Da esquerda para a direita: Letícia, Gabriel, Nahor, Kamila e Lucas |
A Kamila
também convidou os jovens Gabriel Berlatto e Leticia Moraes para a empreitada.
Tudo certo, fomos se organizando e marcando com os mosteiros as datas de
hospedagem. A Kamila sugeriu que esticássemos a viagem para o Mosteiro da
Ressurreição, num tour que durasse exatos 7 dias. E assim foi até o dia 4 de
janeiro de 2015.
1º dia (4/01) – Mosteiro Trapista Nossa
Senhora da Boa Vista – Rio Negrinho-SC
Domingo,
Solenidade da Epifania do Senhor. Partimos de Itajaí por volta de 5h15,
chegando em Rio Negrinho às 8h30. Organizando as coisas na hospedaria,
participamos da Santa Missa às 10h, que é aberta ao público. As irmãs
trapistas, no coreto, cantam belíssima e pausadamente os cantos, acompanhadas
do órgão e da cítara. O capelão do mosteiro, Pe. Lázaro Pires dos Santos OCSO1
(que pertence ao Mosteiro de Campo do Tenente, sendo liberado para essa
função), conduziu com belas palavras a reflexão sobre a Epifania do Senhor.
Santa Missa dominical. Solenidade da Epifania do Senhor. Pe. Lázaro e as monjas em seu coro. Foto: Nahor Lopes |
Comunidade reunida para a missa dominical. Foto: Nahor Lopes |
A cítara das monjas. Utilizam sempre nas suas orações. Foto: Gabriel Berlatto |
Crianças encantadas com a cítara. Foto: Nahor Lopes |
A fábrica de chocolate das monjas. Não podemos entrar pois fica na clausura. Foto: Lucas Teixeira |
Após o
almoço fomos conhecer o Seminário São José, no centro de Rio Negrinho, onde
residi no ano de 2014. Fomos acolhidos pelo diretor Pe. Luiz Antônio de Faria
SCJ2 e Pe. Alírio José Pedrini SCJ, que nos deixaram à vontade para
conhecer a casa de formação.
Capela do Seminário São José. Foto: Gabriel Berlatto |
Fachada do Seminário São José. Foto: Gabriel Berlatto |
Torre da Cimo. Ponto Turístico em Rio Negrinho. Foto: Gabriel Berlatto. |
Da esquerda para a direita: Kamila, Pe. Alírio, Lucas, Gabriel, Letícia e Pe. Faria. Foto: Nahor Lopes |
Praça do Avião em Rio Negrinho. Foto: Gabriel Berlatto. |
Retornamos
à noite para participarmos de orações com as monjas e repousar. As Completas,
última oração, é por volta de 19h15, e depois disso é silêncio na casa.
No dia
seguinte, antes de partir para Mandirituba, participamos da Santa Missa às 6h e
o Pe. Lazáro nos mostrou a construção e ampliação do Mosteiro.
Contrução avançada do mosteiro. Foto: Nahor Lopes |
Pe. Lázaro conduzindo nossa turma para mostrar a construção. Foto: Nahor Lopes |
Selfie com Pe. Lázaro! |
Local onde foi rezada a primeira missa no mosteiro. Foto: Nahor Lopes |
Nova hospedaria do mosteiro. Foto: Gabriel Berlatto |
Um pequeno "claustro" na nova hospedaria. Foto: Gabriel Berlatto |
O que são as(os) Trapistas? É o nome
comum para a Ordem Cisterciense da Estrita Observância (OCSO a sigla em latim),
nascida oficialmente em 1892 através de uma reforma da Ordem Cisterciense da
Comum Observância, reforma esta que já havia sido efetuada em 1662 pelo abade
Armand Jean le Bouthillier de Rancé, no mosteiro Nôtre-Dame de La Trappe
(Soligny-la-Trappe é uma comuna francesa, daí o nome “trapistas”)
O mosteiro de Rio Negrinho: 8 irmãs
trapistas vieram para o Brasil em 2010, oriundas de um mosteiro em Quilvo, no
Chile. Alugaram duas residências em Rio Negrinho onde ficaram até 2013, logo
mudando-se para a extensa propriedade no bairro Rio Negrinho que foi conseguida
para a construção do novo mosteiro. É o primeiro mosteiro feminino trapista no
Brasil. Sua fábrica de chocolates é sucesso em toda a região do Planalto Norte.
Informações:
Irmã
Liliana OCSO (priora) – mosteiroboavista@gmail.com
/ mosteiroboavistaliliana@gmail.com
/ (47) 3646-3197
Pe. Lázaro OCSO
(capelão) – lspires@gmail.com
Valor da
hospedaria: não foi cobrado um valor fixo, cada um de nós deixou R$ 20,00 (o
almoço é cedido pelas irmãs, as demais refeições elas disponibilizam os
alimentos processados e os hóspedes se responsabilizam em fazê-las na
hospedaria)
2º e 3º dias (5 e 6/01) – Mosteiro do
Encontro – Mandirituba-PR
Por volta
das 10h saímos de Rio Negrinho em direção à Mandirituba, chegando por volta das
11h30. Fomos recebidos pelas Irmãs Beneditinas com muita alegria, dirigindo-se
para a oração da Tércia e em seguida almoço. A seguir, instalamo-nos em nossas
hospedarias e participamos das demais orações com as irmãs e dos momentos de
silêncio e espiritualidade no local.
Entrada da hospedaria principal, onde ficaram Gabriel, Letícia e Kamila. Foto: Gabriel Berlatto |
Hortências nunca faltaram em todos os locais que tivemos. Foto: Gabriel Berlatto |
Foto: Gabriel Berlatto |
Interior da capela monástica. Foto: Gabriel Berlatto. |
No Mosteiro
do Encontro, além da hospedaria anexa ao Mosteiro, há duas hospedarias
auxiliares (uma chamada “Bethânia”, onde eu e o Lucas ficamos e outra chamada
“Santo Amaro”) e um eremitério, onde vive o Pe. Jean-Marie Vigneron MOPP3
(Pe. Jomar), capelão das monjas, um sacerdote francês dos chamados “padres
operários” que também cuida da biblioteca do Mosteiro, cujo local tivemos a
oportunidade de ver antes de partir para Campo do Tenente na quarta-feira.
As monjas
de Mandirituba fazem artigos religiosos com gesso e ladrilhos, além doces e
geleias variados muito populares na região. Há também uma loja que vendem essas
coisas e outros produtos, principalmente livros.
Todas as
manhãs que amanhecíamos em Mandirituba, iniciávamos com a Santa Missa.
Momento de oração com as irmãs beneditinas. Foto: Lucas Teixeira |
Gabriel e Letícia conversando. Namoro cristão. Debatiam desde o Cântico dos Cânticos até Chesterton. Foto: Lucas Teixeira. |
A Letícia cuidou do passarinho e ele não quis mais largá-la. Foto: Lucas Teixeira |
Hospedaria Bethânia. Onde eu e Lucas ficamos. Foto: Nahor Lopes |
Amigo das monjas. Foto: Lucas Teixeira |
Encontro com a vida nascente. Foto: Nahor Lopes |
Biblioteca das monjas. Grande parte dos livros é em francês, devido à fundação belga do mosteiro. Foto: Nahor Lopes |
Santa Missa matinal. Foto: Nahor Lopes |
O que é a Congregação das Monjas
Beneditinas da Rainha dos Apóstolos? É um ramo da Ordem Beneditina fundada na
Bélgica em 3 de maio de 1921 por Dom Théodoro Neve OSB4. O carisma
das irmãs funda-se no louvor de Deus através da liturgia e Lectio Divina,
dentro da regra de São Bento.
O Mosteiro do Encontro: em 1964, chegam
à Curitiba, chefiadas pela Madre Chantal OSB, irmãs beneditinas do Mosteiro
Nôtre-Dame de Béthanie, Loppem-Brugges, na Bélgica. Em 1989 fundaram outro
mosteiro no Amazonas. Em 1999, devido ao crescimento da área industrial onde se
encontrava o mosteiro, mudam-se para o município de Mandirituba-PR
Informações:
Ir. Ana
Maria, OSB (prioresa) - occursus@terra.com.br
/ (41) 3633-1082 / http://www.mosteirodoencontro.org.br
Valor da
hospedaria: R$ 55,00 a diária (inclui todas as refeições)
4º e 5º dias (7 e 8/01) – Abadia Trapista
Nossa Senhora do Novo Mundo – Campo do Tenente-PR
Por volta das 10h do dia 7, partimos
em direção à Campo do Tenente, onde chegamos pelas
Interior da Igreja Matriz Cristo Rei, em Campo do Tenente-PR Foto: Lucas Teixeira. |
11h. Ainda conseguimos
visitar antes a Igreja Matriz Cristo Rei, neste município. Após acomodação na
hospedaria do mosteiro, participamos da oração da Tércia, seguida do almoço na
clausura, em silêncio, onde nós hóspedes ficamos em silêncio escutando uma
leitura espiritual (no caso nos dois dias que almoçamos lá, era um trecho de “A
vida de Jesus”, de Joseph Ratzinger/Bento XVI). O hospedeiro, Pe. Estevão OCSO,
sempre estava à postos para tirar todas as nossas dúvidas e também para
possíveis atendimentos individuais.
Apesar dos
mosquitos praticamente nos incomodarem bastante nesses dois dias (os monges
haviam cortado a grama naqueles dias e o sol era forte), conseguimos usufruir
do local para profunda espiritualidade.
Tive a
graça de reencontrar lá o Pe. Francisco OCSO, que já foi tema deste blog (cf. http://filhodogelo.blogspot.com.br/2014/07/padre-francisco-de-soldado-da-ii-guerra.html).
No alto de seus 91 anos, é um exemplo de sabedoria para a comunidade trapista e
para os hóspedes que frequentam o local.
Horários do mosteiro. A princípio parecem assustar. Foto: Lucas Teixeira |
Hospedaria do mosteiro. Foto: Nahor Lopes |
Interior da capela monástica. Foto: Nahor Lopes |
Monges orando. Foto: Nahor Lopes |
No mosteiro
há uma lojinha que vendem muitos livros, ícones, e os doces e pães produzidos pela
padaria dos monjes.
A Santa
Missa do mosteiro, sempre após as Laudes das 6h, tem um momento deveras
especial: durante o ofertório, os monges fazem um semicírculo defronte ao
presbitério, e os demais convidados fazem o mesmo atrás dos monges. Após o “Cordeiro
de Deus”, a comunhão já é distribuída, mas ainda não se comunga: após a
comunidade proferir “Senhor, eu não sou digno...” é que todos comungam juntos.
Depois é servido o Cálice.
A Kamila rezando diante de Jesus na capela da hospedaria. Foto: Nahor Lopes |
Sacrário da capela da hospedaria. Foto: Nahor Lopes |
Foto: Nahor Lopes |
Pe. Francisco celebrando a Santa Missa matinal. Foto: Nahor Lopes |
Nossa turma defronte à capela monástica |
O mosteiro de Campo do Tenente: em 1977, 5
monges trapistas estado-unidenses partiram da Abadia de Genesee, em Piffard,
NY, EUA, para a cidade de Lapa-PR, fundando um mosteiro. Em 1983 mudaram-se
para Campo do Tenente, cidade vizinha, onde encontram-se até hoje.
Informações:
Dom
Bernardo Bonowitz OCSO (abade) e Ir. Gabriel OCSO (prior) – novomundo@mosteirotrapista.com.br
/ (41) 3628-1264 / http://www.mosteirotrapista.com.br
Pe. Estevão
OCSO (hospedeiro) - hospedaria@mosteirotrapista.com.br
Hospedagem:
eles não cobram um valor fixo para a hospedaria, mas deixamos cada um R$ 50,00
para os monges.
6º, 7º e 8º dias (9, 10 e 11/01) – Abadia
da Ressurreição – Ponta Grossa-PR
Torre da capela vista a partir da clausura. Foto: Gabriel Berlatto |
Saímos
antes das 9h de Mandirituba, chegando em Ponta Grossa por volta das 11h15. Os
monges nos receberam e logo nos instalamos na hospedaria, depois participando
da Tércia, seguido de almoço na hospedaria, onde os irmãos traziam o almoço e
vinham recolher as bandejas depois. O local é grande: há um bosque enorme para
andar, contemplar a natureza e rezar. Em todas as orações dos monges era
utilizado o órgão, com melodias belíssimas.
Entrada do mosteiro. Foto: Nahor Lopes |
Bosque. Foto: Nahor Lopes |
Essa cachorrinha é a piedosa. Acompanhava todas as orações. Foto: Lucas Teixeira |
Interior da capela monástica. Foto: Nahor Lopes |
Cemitério dos monges. Foto: Nahor Lopes |
Portaria e entrada da loja do mosteiro. Foto: Gabriel Berlatto |
Há uma
lojinha no mosteiro, onde vendem produtos variados, desde artigos religiosos,
camisetas, bem como panettone e pães feitos pelos monges, além de vinho, licor
e suco de uva. Os cd’s do Mosteiro da Ressurreição, conhecidos em todo o país,
estavam lá disponíveis.
No sábado
tivemos a graça de sermos convidados pelo Ir. Gabriel OSB para conhecermos a
clausura do mosteiro. Um momento muito especial para o nosso grupo! O silêncio
e a paz reinavam naquele local divino!
Santa Missa matinal. Foto: Nahor Lopes |
Claustro. Foto: Nahor Lopes |
Claustro. Foto: Nahor Lopes |
Biblioteca do Mosteiro. Foto: Nahor Lopes |
A Abadessa. Essa manda em tudo por lá. Foto: Gabriel Berlatto. |
Eu entre dois monges. Foto: Lucas Teixeira |
Casulas na sacristia do mosteiro. Gabriel e Lucas quase piraram. Foto: Gabriel Berlatto |
Coro dos monges com o báculo do abade ao fundo. Foto: Gabriel Berlatto |
O que é a Ordem de São Bento? Fundada
por São Bento de Núrsia por volta do ano 529, na Itália, quando compilou sua
famosa regra. É baseada no princípio Ora
et labora (do latim, “Reza e trabalha”). Foi uma das primeiras instituições
a conciliar a vida comunitária com a vida monacal.
Hospedaria onde ficamos. Foto: Gabriel Berlatto |
Nossa turma na clausura. Foto: Ir. Gabriel OSB |
Sobre o Mosteiro de Ponta Grossa: em
1981, 9 monges partiram de São Paulo para Ponta Grossa, dentro do interesse do
então bispo de Ponta Grossa, Dom Geraldo Pellanda, instalando-se no Santuário
de Vila Velha até 1985, quando foi inaugurado o Mosteiro no local onde se
encontra atualmente. Os monges estão agora construindo um novo mosteiro no
distrito de Itaiacoca em Ponta Grossa, devido ao atual local já estar próximo
do perímetro urbano.
Informações:
Dom André
Martins OSB (abade) e Dom Rafael OSB (prior) – (42) 3228-9015 e (42) 3228-0043
/ hospedaria.mr@gmail.com
Hospedagem:
não foi cobrado um valor fixo, mas deixamos R$ 50,00 cada um para os monges.
Inclui todas as refeições. A partir de março de 2015 eles irão cobrar R$ 55,00
a diária.
Finalizando...
No dia
11/01, depois do café da manhã, partimos para Curitiba, onde participamos da
Santa Missa na Igreja da Ordem, no centro da capital paranaense, almoçamos e
depois partimos com um trânsito tranquilo para Itajaí, vendo a belíssima
paisagem da serra do Mar, chegando por volta das 15h30.
Cada um de
nós levou por volta de R$ 500,00 na viagem, e nossa média de gastos foi entre
R$ 480,00 (com variações entre cada um). Gastamos em torno de R$ 250,00 de
gasolina na viagem (o carro era um Suzuki Sx4). Pegamos alguns pedágios: um em
Araquari-SC, outro entre Mandirituba e Ponta Grossa e alguns entre Ponta Grossa
e Curitiba. A dica para esta viagem é que se faça em grupo e os gastos
tornam-se mais tranquilos.
Nossas
distâncias (valores aproximados)
1)
Entre Itajaí-SC e Rio Negrinho-SC: 174 km
2)
Entre Rio Negrinho-SC e Mandirituba-PR: 72 km
3)
Entre Mandirituba-PR e Campo do Tenente-PR: 53
km
4)
Entre Campo do Tenente-PR e Ponta Grossa-PR: 130
km
5)
Entre Ponta Grossa-PR e Curitiba-PR: 117 Km
6)
Entre Curitiba-PR e Itajaí-SC: 212 Km
Um total aproximado de 758 km.
Foi uma
viagem história e inesquecível para nós, que fica de opção para quem quer fazer
uma viagem espiritual e aprofundamento de sua fé, através do silêncio,
contemplação e oração, além da Santa Missa diariamente, bem cedinho.
Deus seja louvado
pelas santas almas dos monges e monjas que nos acolheram com carinho e que
possamos cada vez mais cultivar e aprender com a sabedoria deles a ser mais
humanos, felizes e valorizarmos a riqueza que existe na Igreja Católica.
_____________________
1 OCSO: Sigla para Ordo Cistercisensis Strictioris Observantiae, traduzido do latim
“Ordem Cisterciense da Estrita Observância, nome oficial dos(as) Trapistas.
2 SCJ: Sigla para Sagrado Coração de Jesus, congregação fundada pelo Pe. Leão Dehon
na França em 1878. Conhecidos como dehonianos.
3 MOPP: Missão
Operária São Pedro e São Paulo, uma instituto de padres fundado em 1955 pelo
frei dominicano Jacques Loew, onde os sacerdotes deste instituto trabalham como
operários de forma comum, evangelizando em seu trabalho.
Boas dicas. Uma viagem legal para fazer um encontro com Deus
ResponderExcluirO nome da cadela não é Abadessa mas sim Baronesa. Há tempos lá estive.
ResponderExcluirSensacional! Sempre procurei informações sobre turismo em Mosteiros brasileiros, mas não havia encontrado até agora. Sugiro que expandam os horizontes e busquem novos Mosteiros pelo Brasil e indiquem novas rotas (RS, SP, MG, RJ etc). Parabéns pela iniciativa.
ResponderExcluirQuero um tour! :)
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