Há muitos momentos da vida que você com certeza deve ter se
deparado com vazios existenciais, mesmo depois de passar por grandes sofrimentos
e achar que então iria colher novos frutos.
Somos
acostumados a lidar com a dualidade Cruz e Ressurreição. Que sofremos muito, e
logo após o sofrimento vem a bonança. Aí quando ocorrem as esperas, o vazio que
nos angustia, não sabemos para onde correr. Mas um episódio bíblico pode nos
ajudar a compreender esse fato.
O texto fala de Madalena diante do
túmulo. Uma espera rápida, mas que veio de 3 longos dias. 3 dias que foram uma
eternidade. Quando se ama, a saudade é mais intensa. A ansiedade diante do
vazio, do que viria a ser sua vida diante do Amor que talvez não existe mais.
O talvez. Aprender a lidar com o
talvez é um processo de constância. O talvez é o que nos deixa muitas vezes no
vazio. Diante do túmulo, Maria Madalena ficou no talvez. Suas lágrimas quase
ofuscaram a presença do Mestre que ali pertinho estava.
Nossa dor é um processo. Começa na
Cruz, sepulta-se no túmulo, mas é transformada pela Ressurreição. Somos seres
da Ressurreição, não túmulos. Esses são para os mortos apenas, não para nós
vivos, criados para o Amor.
Nahor teu blog e fantástico tuas matérias me ajudam muito! Deus me mandou até aqui naquela matéria sobre síndrome do pânico e através dela consegui me curar, pelo menos entender metade da minha história! Nunca deixe de escrever amigo!
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluir