Em 2017 farão 72 anos do final da
Segunda Guerra Mundial, e também quando os campos de concentração foram libertados
por soviéticos e estadunidenses das mãos dos carrascos nazistas.
Hoje, passado tanto tempo, vemos
com horror as atrocidades daqueles locais. Mas caso você vivesse naquela época,
não seria assim, provavelmente.
Você que
fala “bandido bom é bandido morto”, apoiaria sim os campos de concentração. Sim,
você é um nazista. É chocante, mas para melhor entender, voltemos a um aspecto
estético que era colocado nos prisioneiros: os triângulos de identificação, particularmente o rosa, o preto e o verde.
Relação dos triângulos colocados em prisioneiros de campos de concentração |
Ficamos chocados
com os triângulos rosas colocados nos uniformes de homossexuais, mas caso
aprofunde-se mais, o homossexualismo era um rime sexual, então todos os outros
crimes nesse nível eram contemplados com esse símbolo. Estupradores e pedófilos
eram também postos nos mesmos galpões dos homossexuais com identificação do
triângulo rosa.
Os triângulos
pretos hoje são comumente referidos às prisioneiras de comportamento antissocial
(lésbicas, feministas), mas outros detentores foram esquecidos: prostitutas, alcoólatras
e sindicalistas tinham o triângulo preto costurado nas mangas das camisetas.
Por fim, os
triângulos verdes. Eram os criminosos comuns: assassinos e ladrões.
Talvez
lendo esse texto você identifique-se com o nazismo, ou soe escandalosa essa
minha afirmação. Lutar pela dignidade dos encarcerados não é defender crimes: é
evitar que eles sejam cometidos novamente por uma sociedade doente e com um
ciclo de violência cujos presídios fazem parte.
Ou
realmente você seja um nazista. Assuma seu posicionamento, ou ficarás como
aqueles cristãos que defendem a morte de criminosos, mas cultuam a figura de
Paulo, um assassino confesso convertido.
...precisamos mesmo...precisamos muito...falar disso...
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